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 O curso de Enfermagem da UninCor Betim formou mais 22 novos profissionais no último dia 25 de março. Desses, quase 100% já estão empregados. 

 A alta empregabilidade vem da demanda elevada no momento e dos esforços da instituição em garantir a melhor formação aos alunos.  

 Antônio Carlos Pereira é um dos alunos que colou grau neste mês de março. Ele atua como técnico em enfermagem, e agora está participando de um processo seletivo no hospital privado onde trabalha há 11 anos e acredita que será promovido. Ele agradece a Deus e à UninCor pela conquista. “Agradeço imensamente aos professores da UninCor pelo apoio e ensinamentos. Sem vocês nada disso seria possível. Agora é tempo de começar uma nova fase, estamos vivendo um momento de epidemia e teremos muito serviço pela frente, espero poder ajudar e contribuir com o SUS”, diz o ex-aluno.  

 Segundo o coordenador do curso de Enfermagem da unidade de Betim, o professor José Rodrigo da Silva, a UninCor foi uma das poucas instituições que conseguiram voltar com todas as atividades necessárias para a formação adequada dos alunos. Ele atribui isso à preparação que a universidade fez para enfrentar o momento.  

 Foi feito um plano de contingenciamento que abrange a todos os campi da UninCor e que a partir de então subsidia todas as atividades que podem ser realizadas na instituição, desde a parte acadêmica como administrativa. “Esse plano é um grande diferencial da UninCor, pois outras instituições estão praticamente há um ano e meio sem fazer estágio. Há alunos desesperados para vir para a UninCor porque seus cursos estão parados porque não tem um plano de contingenciamento”, diz José Rodrigo, que encabeçou a parte de biossegurança e epidemiologia do plano, que são suas áreas de atuação.  

 Participou também do planejamento o professor Dejanir José Campos Júnior, auxiliando na parte acadêmica e pedagógica. A intenção do plano era que a instituição pudesse funcionar de maneira segura, ao mesmo tempo em que suas obrigações pedagógicas fossem cumpridas de maneira minimamente segura. “Em situação de pandemia o risco zero não existe. O que a gente está fazendo é controlar os riscos para que o nosso aluno consiga cumprir a carga horária dele dentro de um ambiente contingenciado numa situação de pandemia”, pondera.  

Visando a formação do aluno, ao produzir o planejamento, os responsáveis foram categóricos em não adotar metodologias virtuais para os cursos da área de saúde no que diz respeito ao cumprimento do estágio supervisionado.  

“Não víamos isso com bons olhos para a aplicabilidade na área de saúde. Temos orgulho dos profissionais que estamos entregando, porque temos certeza que estamos cumprindo todos os requisitos como devem ser feitos. Todos passaram por Atenção Básica, pela parte de UPA, pelo atendimento Covid-19, fizeram educação em saúde, todos eles cumpriram as horas de estágio em campo, nada foi virtual”, comenta o coordenador.   

Ele complementa que “essa não adesão vem do nosso conhecimento e sabendo o quanto isso (a prática) é importante neste momento, porque às vezes um ato inseguro de um aluno que não teve a oportunidade de vivenciar isso na prática pode ser determinante entre a vida e o óbito de um paciente”. 

noticia betimO coordenador destaca que a UninCor se preparou de forma diferente de outras instituições e isso foi determinante para o seu sucesso. “Quando todo mundo pensou de uma maneira, nós pensamos diferente. Eu acho que isso possibilitou que nós continuássemos com o estágio. Os alunos das mesmas turmas de outras instituições que, teoricamente estariam se formando agora também, estão um ano atrasados porque as instituições não conseguiram fazer (plano de contingenciamento) e não tem previsão de volta de estágio e o que a gente fez foi pensar diferente, pensar fora da caixa” diz.  

Além do planejamento, outra ação importante do curso de Enfermagem foi não focar o estágio apenas em Betim, onde havia muita demanda. Procuraram a secretaria de saúde da cidade que disse não ter previsão de volta dos estágios e que em setembro, talvez, retomariam as discussões para pensar na possibilidade de volta.  

José Rodrigo e Dejanir procuraram a prefeitura de Sarzedo, próximo a Betim, e se reuniram também com a secretaria de saúde e de governo da cidade visando parcerias.  

“Tivemos várias reuniões para que pudéssemos passar para eles segurança, trabalhar o plano com eles, mostrar que os nossos alunos no campo também seria importante para eles, iria ajudar o município, como de fato está acontecendo”, conta José Rodrigo. 

Dejanir destaca que o curso se preparou tanto para enfrentar o momento, que nenhum aluno desistiu do estágio. “A instituição e nossa equipe de estágio deu tanta segurança, tanto aos nossos alunos, quanto à concedente, que eles tinham a possibilidade, naquele momento que a gente não sabia o que vinha pela frente, de dizer que não queriam fazer o estágio, tanto eles quanto os concedentes. As cidades da região metropolitana baixaram decretos e cancelaram todos os estágios, tanto obrigatórios quanto não obrigatórios. Mas nenhum de nossos alunos pediu para não fazer estágio, todos mantiveram a vontade de fazer. Nós falamos que se não se sentissem seguros, poderiam não fazer. Mas acho que nosso plano para resguardar e dar segurança aos nossos alunos foi tão importante que nós não tivemos nenhuma baixa de aluno”. 

De todos os alunos, nenhum deles foi infectado pelo coronavírus em nenhum momento do estágio, mesmo trabalhando diretamente na UPA de segunda a quinta, o que comprova a eficácia do plano e destacou o curso em meio ao contexto pandêmico. 

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