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Sua história na instituição começou há 50 anos. Coordenador pedagógico de Estágio e ACC desde 2014, o professor Tadeu conta que o único setor onde não trabalhou foi na limpeza. “O resto eu fiz tudo”. Trabalhou como assistente de Tesouraria, no Processo Seletivo, diz ter implantado o FIES, trabalhou em comissão de bolsas, foi professor do Colégio de Aplicação, professor da UninCor, Relações Acadêmicas, foi do Comitê de Ética, do Conselho Fiscal, do Conselho Deliberativo, chefe de gabinete, trabalhou na comunicação, foi motorista da van. Mas sua relação com a instituição começou em 1971, antes de se tornar colaborador, quando entrou no curso de Ciências Sociais da então Fundação Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Três Corações, que depois passou a se chamar Fundação Comunitária Tricordiana de Educação. Fez parte da quarta turma da Faculdade de Filosofia. Além da graduação em Ciências Sociais, formou-se em Estudos Sociais, Geografia, Filosofia e Teologia. Especializou-se em Psicopedagogia.

Como colaborador, é um dos mais longevos e está desde 03 de novembro de 1992, nove meses após deixar o ministério sacerdotal em fevereiro daquele ano. Natural de Natércia/MG, o professor foi padre por 13 anos em Três Corações, onde chegou em 1985. Sua vinda para a Fundação, como auxiliar de Tesouraria, foi a convite do padre Joaquim Thierry Carneiro. Ele conta que o padre Joaquim e o professor José Maria Ferreira Maciel, um dos fundadores da instituição, foram pessoas que o marcaram muito.  

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O professor comenta que uma das coisas que mais o agradam na UninCor é o clima familiar, algo que o professor José Maria fazia questão de manter como identidade da instituição e que, para ele, se mantém até os dias atuais. “Eu me lembro que o professor José Maria fazia muita questão disso. Quando eu era professor do Colégio, nós nos reuníamos toda semana, funcionários, os professores do Colégio para uma reunião e ele sempre batia nessa tecla, ‘nós temos que formar uma família’, e aqui na escola sempre foi assim, é interessante. Esse vínculo familiar pra mim é a maior riqueza que a escola tem e até hoje isso permanece. De certa forma um pouco diferente, mas permanece”. Ele ressalta que os momentos de dificuldade vivido pelos colaboradores que estão há mais tempo na UninCor marcou a todos, principalmente aqueles que trabalhavam na unidade de Três Corações. Em sua percepção, esse fato acabou unindo ainda mais os colaboradores. “Isso ajudou muito a sedimentar mais ainda esse aspecto familiar, essa dedicação que o pessoal tem pela escola”. 

O professor Tadeu reflete que 43% de sua vida foram vividos dentro da UninCor. Casado e pai de dois filhos, todos os membros de sua família passaram pela Fundação. Sua esposa foi professora e coordenadora do curso de Farmácia. Seus filhos estudaram desde pequenos no Colégio de Aplicação, de onde saíram direto para instituições de ensino superior de alto nível e difícil admissão. Ele atribui o sucesso de seus filhos à base familiar que tiveram e à excelência do ensino do Colégio. “Eu devo muito à escola. O que eu tenho, o que eu sou, eu praticamente devo à escola. Isso é algo que não tem dinheiro que possa avaliar”.  

O colaborador sente falta de um resgate ao passado, pois, como um ator ativo da história da instituição há tanto tempo, acredita que essa história não deva ser perdida. Ele defende a criação de uma Central de Documentação. “Se você esquece o passado, você não tem condição de ter futuro. Então para ter futuro, é preciso ter um passado. A escola tem uma história muito bonita, muito grande e às vezes a gente perde. Com essa mudança muito grande de pessoas, a gente acaba perdendo a história”.

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Fora da UninCor, ele gosta de ler, escrever, do contato com a natureza, fazer palavras cruzadas e é um amante do automobilismo. “É meu esporte favorito. Qualquer corrida, se for corrida de charrete, eu to assistindo”. 

Ele pede aos colaboradores que mantenham na universidade esse clima familiar. “Eu acho que nós temos que realmente continuar cultivando esse aspecto da família UninCor. Eu percebo que o ambiente de trabalho é muito bom, o pessoal se esforça. Então, que nós  continuemos nos esforçando nesse sentido. Eu acho que a instituição é muito mais importante que as pessoas. As pessoas vêm e vão embora e a instituição fica. Então, tudo aquilo que a gente está fazendo pela instituição hoje, vai ajudar a construir essa história. Então o que eu quero deixar para o pessoal é um voto de tranquilidade, de trabalho, de dedicação para que possamos  fazer o melhor e dessa forma nós vamos fazer a escola crescer cada vez mais. Nós já tivemos crises, estamos superando essas crises e vamos certamente superar com o esforço de cada um. Então a minha palavra é de otimismo, de esperança nesse futuro”.